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A Jornada Silenciosa da Alma

A floresta estava quieta, mas não em silêncio. O vento sussurrava entre as folhas, como se fosse uma voz distante, lembrando de algo que eu já sabia, mas havia esquecido. Meus passos eram leves, como se o chão estivesse me absorvendo aos poucos.

O que eu buscava ali, não estava nos caminhos visíveis, mas nas sombras que surgiam com a luz suave da manhã. Eu sabia que o que encontrava à frente não era um destino físico, mas uma jornada dentro de mim mesma. Cada árvore que eu tocava parecia conversar, como se me dissesse: "Eu também passei por isso." Cada raiz que eu observava no solo era uma metáfora para os próprios obstáculos da vida que, embora duras, têm a força de seguir em frente.

No fundo, entendi que o encontro que tanto procurava não era com algo externo, mas comigo mesma. Quando finalmente cheguei à clareira, o sol filtrado me acolheu, assim como a paz que agora me envolvia. Não era sobre o que havia lá fora, mas o que eu trouxe dentro de mim. Eu era a floresta, eu era o caminho, e, mais importante, eu era o sol.

 
 
 

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